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Veja como funciona o chip corporal implantado em SC

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Uma Organização Não Governamental de São José, na Grande Florianópolis, criou um sistema que implanta um chip corporal como forma de trazer informações importantes que ajudem os socorristas a salvar vidas. É a Bio Ong – Associação de Desenvolvimento e Tecnologia Pró Vida, que iniciou o projeto em 2019 com estudos e foi implementado em fevereiro de 2022.

O sistema funciona com um aplicativo que deverá ser lançado em cerca de 30 dias. Nesta plataforma, o usuário vai colocar as suas informações de saúde: se tem doenças crônicas e alergia a medicamentos, por exemplo. O propósito da iniciativa é fazer com que socorristas, médicos e cidadãos, em contato com pessoas em uma emergência de saúde ou acidente, tenham informações básicas que sirvam para preservar a vida da vítima.

O usuário terá controle completo de quem poderá acessar as informações e em quais camadas. Ele pode tornar pública a informação de que é diabético ou alérgico à penicilina, mas caso seja pessoa que conviva com HIV, deixar essa informação caso queira, restrita aos profissionais de saúde que lhe atenderem.

Chip tem tamanho aproximado de dois grãos de arroz. Autor da ideia fez tatuagem com o o logo da ONG no local (Foto: Renato Igor)

O chip corporal é um dos meios para se ter acesso às informações no aplicativo, mas o QR code na carteira ou qualquer item com NFC (comunicação de campo próximo) por anel, pulseira ou botton, pode trazer todos os dados por leitura de aproximação. O usuário não paga pelo serviço.

Chip
Marcelo Gomes é sócio-fundador da Bio Ong e trabalhou por mais de 30 anos com desenvolvimento de sistemas. Ele diz agora que o objetivo é mostrar o produto para a população ver o quanto ele pode ser importante. O outro sócio, Paulo Monteiro, autor da ideia, já implantou o chip na mão.

 

*Informações: NSC Total

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