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Polícia

Reconstituição da morte de Rafael Winques em Planalto dura cerca de três horas

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O trabalho da reconstituição da morte de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, teve início por volta das 21h em Planalto. A reprodução da noite do crime foi conduzida por uma equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP).

Pouco depois das 22h, a mãe, Alexandra Dougokenski, refez o caminho como teria feito na noite de 14 e na madrugada de 15 de maio. Policiais levaram objetos em sacos para dentro da casa para reproduzir a cena. O advogado dela, Jean Severo, acompanhou tudo de perto.

Foto: Élinton Machado | Portal RS Agora

Mais tarde, às 23h15, ela passou pelo lado de fora da casa dos vizinhos carregando um boneco, que simulava o corpo do menino, percorreu o lado externo e foi até a garagem onde o corpo foi encontrado.

A mãe deixou o local às 23h50, e a reconstituição foi encerrada logo depois. Ao todo, a reprodução simulada durou cerca de três horas.

Já passava da meia-noite quando o delegado Eibert Moreira comentou o procedimento. Ele afirmou que o trabalho transcorreu desde a manhã, com a delimitação do perímetro e da coleta de depoimentos de Alexandra na delegacia.

“Ela relatou novamente a dinâmica do dia da morte do Rafael. Narrou em detalhes como se deu a asfixia. Fizemos uma entrevista com o filho dela, para esclarecer alguns detalhes, com o Conselho Tutelar presente, já que é um adolescente”, explica.

Eibert sublinhou que a defesa fez algumas objeções sobre questões técnicas, já que não havia recebido o laudo com a causa mortis do menino. A polícia concordou e irá refazer as perguntas em novo interrogatório.

Boneco que foi utilizado pela períicia para simular o corpo do menino Rafael — Foto: Élinton Machado | Portal RS Agora

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