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Preso por planejar ataque a Moro foi solto em 2020 por ministro do STF

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  • A PF prendeu nesta quarta nove suspeitos de integrarem o PCC; o grupo planejava um ataque a Moro e ao promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, que investiga a facção;
    Um dos alvos era Valter Lima Nascimento, conhecido como Guinho;
    Guinho já havia sido preso após ser condenado, em 2016, a 20 anos e 5 meses de prisão por tráfico de drogas; o crime ocorreu em 2014 e envolvia o transporte de 400 quilos de cocaína;
    O suspeito foi solto em abril de 2020, por decisão individual de Marco Aurélio Mello;
    A decisão foi revista pela 1ª Turma do STF em setembro de 2020, que, por maioria, derrubou a decisão do ministro.

    Foto: Reprodução

    Quem é Guinho

    • Segundo a polícia, é responsável pela principal conexão entre traficantes da América Latina e a facção e um dos dos traficantes mais procurados do estado de São Paulo.
      Em 2020, era considerado o braço direito de Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, principal fornecedor de drogas para o PCC (Primeiro Comando da Capital). Próximo do chefe da facção, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, Fuminho foi preso em Moçambique também em 2020.
      Ao Supremo a defesa de Guinho alegou que ele estava preso por fatos ocorridos em 2014 e que a prisão não se mostrava plausível.
      Além disso, os advogados dele afirmaram à época que o suspeito era portador de “doenças graves” que demandam “tratamento contínuo e severo”. Mais que isso, alegavam o risco de Guinho contrair covid-19 na prisão.

    O que Marco Aurélio disse em 2020

    Em sua decisão, Marco Aurélio permitiu a Guinho que respondesse à ação penal em liberdade, apontando que havia excesso de prazo na prisão preventiva, autorizada por fatos ocorridos seis anos antes.

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