Polícia prende motorista de caminhão suspeito de se envolver em acidente que deixou vários mortos na BR 467

O motorista de um caminhão foi preso suspeito de ter se envolvido em um acidente que deixou sete pessoas mortas e outras 13 feridas, em Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, na manhã desta segunda-feira (2).
De acordo com Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o motorista confirmou que se envolveu no acidente com um ônibus da Secretaria Municipal de Saúde de Pato Bragado.
A PRE informou que o condutor estava em Mercedes, ainda no oeste do Paraná. A cidade fica a cerca de 20 quilômetros de Marechal Cândido Rondon.
Os policiais suspeitaram do caminhão após uma pesagem feita em uma cooperativa de Santa Helena, onde fiscais notaram que faltava cerca de uma tonelada de carga de milho.
Em seguida, de acordo com a PRE, o homem descarregou a carga de milho e carregou o veículo com pedras.
Segundo a polícia, quando o motorista foi abordado ele estava viajando para o Mato Grosso do Sul.

Foto: Reprodução/G1

O homem foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon, onde deve ser ouvido.
Desde o começo da manhã, a PRE suspeitava de que um segundo veículo tinha envolvimento no acidente com ônibus que transportava pacientes para Toledo.
Os policiais encontraram parte da carga de milho espalhada no trecho onde o acidente aconteceu. Grãos também estavam dentro do ônibus.

A polícia acredita que tenha acontecido uma colisão lateral entre os dois veículos.
O acidente
O acidente aconteceu próximo ao distrito de Iguiporã, no interior de Marechal Cândido Rondon. O ônibus saiu da pista e parou em uma região de mata, por volta das 6h.
A ocorrência mobilizou equipes do Samu, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Rodoviária e frota municipal.
Os 13 feridos foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento de Marechal Cândido Rondon. Ao menos três vítimas precisaram ser transferidas para hospitais da região, pois estão em estado grave.
Os corpos das vítimas que morreram foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Toledo.

Fonte: G1