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Polícia

Perfis falsos usam fotos de grávida encontrada morta, sem o bebê

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Perfis falsos estão sendo criados nas redes sociais com as fotos da gestante Flávia Godinho Mafra, que foi assassinada com requintes de crueldade e teve a bebê tirada do seu ventre. Após os perfis serem criados para ganhar seguidores, os próprios internautas estão denunciando e também nas redes sociais para que as pessoas nos ajudem a denunciar.

 

Foto: Reprodução

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Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, foi sepultada em Canelinha, na Grande Florianópolis, neste sábado (29) de manhã. Grávida de 36 semanas, ela foi morta na quinta-feira (27) por uma amiga que tinha a intenção de roubar a criança. O crime chocou Santa Catarina e resultou na prisão da mulher, que admitiu o assassinato, e do companheiro dela.

O corpo de Flávia foi sepultado no Cemitério Municipal de Canelinha por volta das 11h, após uma breve cerimônia na Capela Mortuária Vó Maroca, no Centro da cidade. O velório teve o horário reduzido e um limite de pessoas em respeito ao distanciamento social durante a pandemia.

A bebê que foi retirada de Flávia pela autora do crime continua internada no Hospital Infantil, em Florianópolis. Conforme o boletim mais recente, divulgado na sexta-feira à noite, a menina passa bem e foi medicada com antibióticos e remédios para dor, por causa das lesões sofridas durante o crime. Conforme as informações divulgadas, a bebê sofreu alguns cortes com o estilete usado no assassinato da mãe.

O corpo de Flávia foi localizado pelo marido e pela mãe dela por volta das 9h de sexta em uma cerâmica abandonada no bairro Galera, em Canelinha. Ainda não é possível saber se o bebê foi retirado com a gestante viva ou se ela já estava morta. A autora do crime admitiu que usou um tijolo para matar a amiga, após atrair ela para o local com a justificativa de um chá de bebê surpresa.

Conforme a investigação policial, a mulher presa contou ao delegado responsável que teve uma gravidez em outubro do ano passado e, em janeiro, perdeu a criança. Ela não avisou ninguém sobre o aborto e, em meados de junho, decidiu que iria cometer o crime para ficar com outra criança. Ela teria escolhido Flávia por serem amigas desde os tempos da escola e terem a gravidez em um período parecido.

Flávia era formada em pedagogia e trabalhava como professora substituta em Canelinha e em uma loja de bordados. Filha única, ela havia casado em outubro do ano passado.

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