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Política

Onyx quer Busato do União Brasil para ser vice

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O pré-candidato ao governo gaúcho e presidente do PL deputado federal Onyx Lorenzoni gostaria de ter o candidato a vice indicado pelo União Brasil. Ele almoçou ontem num restaurante em Brasília com o presidente do União Brasil no estado, o ex-deputado federal e ex-prefeito de Canoas, Luis Carlos Busato. Foi a primeira conversa sobre a possibilidade de uma aliança dos dois partidos para a disputa do governo gaúcho, segundo ambos disseram ao colunista, ontem à noite. Onyx sugeriu que Busato avalie a possibilidade do União Brasil indicar o nome para compor o cargo de vice-governador na sua chapa.

Foto: Divulgação

Segundo Onyx, “não houve um convite pessoal ao presidente Busato, mas sim uma primeira conversa sobre a possibilidade do seu partido ocupar a vaga de vice-governador nesta aliança que já conta com o Republicanos, e que pode até culminar com a indicação do seu nome para esse espaço”. Onyx não vê dificuldades numa aliança com o União Brasil e observa que “guardo relações de respeito e harmonia com todos os dirigentes nacionais do União Brasil, que compreenderam o fato de eu ter tomado esse rumo depois de ter permanecido por 25 anos no PFL”. Onyx, que já tem confirmados o Republicanos e o PROS, vem dialogando com outros partidos para ampliar a aliança para disputar o governo do Estado.

Busato preocupado com demora das definições

O presidente do União Brasil no RS, Luiz Carlos Busato, conversou com o colunista ontem às noite, antes de embarcar para Porto Alegre no aeroporto de Brasília, e comentou sobre o almoço com Onyx Lorenzoni: “foi uma conversa inicial de avaliação de possibilidades. Evidente que ainda há a necessidade de diálogos internos em ambos os partidos para avaliar os interesses e convergências. Mas de qualquer modo, foi uma satisfação de sermos lembrados”. Busato lembra, no entanto, que “o União Brasil fez parte do governo Eduardo Leite e faz parte do governo Ranolfo, por compreender que é preciso avançar nas agendas que estão transformando o estado. Mais do que nomes, olhamos para o futuro do Rio Grande do Sul”. Porém, mostrou-se preocupado com a necessidade de acelerar os entendimentos políticos, lembrando que “a decisão sobre o rumo do partido será feita com muito diálogo e respeito, contudo é importante dizer que o tempo das definições sobre os rumos das eleições precisam ganhar novo ritmo. Somos um partido e não podemos depender de decisões pessoais”.

 

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