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Polícia

“Não acredito que vou enterrar o amor da minha vida”, diz esposa de PM morto em velório em Caçapava do Sul

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A dor da perda ficou à flor da pele no velório do soldado Rodrigo da Silva Seixas, morto em confronto na noite de quarta-feira (26). Passava das 22h30min quando a esposa do PM entrou no prédio da Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul, na Região Central do Estado. A cada passo, foi sendo consolada por amigos, familiares e até mesmo por desconhecidos. No vai e vem de abraços, não conteve o choro e desabou em lágrimas. Em prantos, Camila Fernandes Seixas disse alto:

— Por que isso? Ele era tudo para mim. Não acredito que vou enterrar o amor da minha vida. Isto é tudo muito injusto.

Foto: Divulgação 

Minutos depois o caixão com Rodrigo chegou ao plenário, e uma bandeira do Rio Grande do Sul foi estendida em cima. Quem estava do lado de fora, ouviu gritos. Era Camila, inconsolada com a perda.

Aos poucos, ela foi se acalmando, a pedido de outras pessoas. Quando o caixão foi aberto, sentou-se em uma cadeira ao lado e, entre lágrimas, passava a mão no cabelo do amado e recostava a cabeça no peito dele.

“Casal romântico”, diz irmã

Rodrigo e Camila se conheceram quando eram pequenos. Brincavam juntos, apesar de morarem distantes. Segundo a familiar, Camila nutria uma paixão platônica, que só foi correspondia quando os dois ficaram adultos. O amor de infância virou namoro e depois casamento. Os dois tiveram uma menina, Helena, hoje com três anos.

— Eles eram um casal bem romântico. Tiravam várias fotos juntos — conta a irmã de Camila, Denise Marques Seixas, 16 anos.

Na cidade, Rodrigo era conhecido pelo comportamento reservado e pela educação. Entre conhecidos, dizia desde cedo que queria ser brigadiano.

— Era o sonho dele. Ninguém era contra, mas ficamos preocupados devido aos riscos — conta a ex-madrasta de Camila, Zara Marilene Marques.

Foto: André Ávila

Fonte: Gaúcha ZH

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