Conecte-se conosco

Tempo

La Niña deve seguir até 2023; entenda os impactos do fenômeno no RS

Publicado

em

Pelo menos até o início de 2023, o fenômeno La Niña permanecerá atuando e influenciando diretamente no clima do planeta. O alerta partiu da Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), e vem sendo confirmado pelos meteorologistas.
La Niña ocorre em períodos de dois a sete anos, provocando um resfriamento em grande escala das temperaturas da superfície na zona equatorial central e leste do Oceano Pacífico. O fenômeno afeta as temperaturas globais e costuma agravar situações de secas e de inundações. Para se ter uma ideia, quando La Niña está ativo, a seca costuma castigar a América do Sul, as chuvas se tornam torrenciais no Sudeste Asiático e na Austrália, e a temporada de furacões fica mais intensa no oceano Atlântico.

Foto: Lauro Alves / Agencia RBS

No Rio Grande do Sul, as chuvas costumam ser mais reduzidas durante o La Niña. Mas, ao contrário de outros anos, neste inverno, relata a meteorologista Noele Brito, do Climatempo, outros fatores acabaram influenciando na maior quantidade de chuva sobre o Estado, como a formação de bloqueios atmosféricos e gradientes de temperatura mais favoráveis no oceano Atlântico. mação de frentes frias mais frequentes.
Segundo o Climatempo, anomalia de temperatura é a diferença entre a temperatura observada real e um valor médio de referência, normalmente a média histórica de 30 anos. A anomalia é positiva quando a temperatura real fica acima do valor médio. A anomalia é negativa quando a temperatura real fica abaixo da média.
Conforme o Inmet, em decorrência dos impactos de La Niña, as chuvas deverão ficar abaixo da média em grande parte do Rio Grande do Sul durante do inverno. Porém, o Oeste e o Extremo Sul do Estado poderão ter mais chuva do que o restante das regiões.
De acordo com o meteorologista Marcelo Schneider, do Inmet, no momento, o La Niña tem intensidade fraca, com índice oceânico de anomalia de temperatura semanal de -0,5°C na faixa equatorial central. Este é o maior valor desde setembro de 2021.

Fonte: GZH
Entrar no Grupo do WhatsApp

+ Acessadas da Semana