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Economia

Exportações de carne de frango crescem 15,3% em agosto

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Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) somaram 437,8 mil toneladas em agosto, volume 15,3% maior que o exportado no mesmo mês de 2021, com 379,8 mil toneladas.

A receita obtida pelas exportações no oitavo mês de 2022 alcançou US$ 922,1 milhões, número recorde histórico nas exportações do setor e que supera em 36,1% o somado no ano passado, com US$ 677,3 milhões.

(Foto: Divulgação/ABPA)

No acumulado do ano (janeiro a agosto), as exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 3,266 milhões de toneladas, volume 7,1% superior ao registrado no mesmo período de 2021, com 3,048 milhões de tons.

Em receita, a alta das exportações chega a 33,7%, com US$ 6,542 bilhões em 2022, contra US$ 4,893 bilhões nos oito primeiros meses de 2021.

“O quadro global está altamente demandante por proteínas brasileiras, com especial efeito nas exportações de carne de frango, o que tem pressionado os preços internacionais dos produtos em todo o mundo. Neste contexto, com quadro sanitário sensível em diversos mercados, o Brasil tem colhido frutos por se manter livre de Influenza Aviária, prevendo embarques recordes em 2022, próximo de 5 milhões de toneladas nos doze meses do ano. Isto, sem deixar de suprir o mercado brasileiro”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Principais destinos — Entre os principais destinos da carne de frango brasileira entre janeiro e agosto, destaque para os Emirados Árabes Unidos, com 319 mil toneladas (+45%), Japão, com 277,6 mil toneladas (+2%), Filipinas, com 165 mil toneladas (+47%), União Europeia, com 163,2 mil toneladas (+29%), e Coreia do Sul, com 124,3 mil toneladas (+63%).

“Os mercados asiáticos vem incrementando a participação nas exportações de carne de frango brasileira. Países como Filipinas e Coreia do Sul, por exemplo, ampliaram as importações em volumes significativamente superiores às médias históricas, juntando-se a outros importantes e históricos parceiros comerciais do Brasil na região como o Japão e a China na lista dos principais importadores”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.

Por ABPA

 

 

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