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“Estuprei, matei e joguei ela na água”, diz acusado de matar a menina Ághata

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Uma frase fria, chocante e repugnante: “estuprei, matei e joguei ela na água!”, disse o homem que confessou o crime que revolta a cidade de Lajeado no Rio Grande do Sul. Ághata Rodrigues dos Santos, de 5 anos, foi abusada e morta, e seu corpo jogado no Rio Taquari, naquela cidade, no último dia 4.

FOTO Divulgação/Brigada Militar

O relato foi feito ao soldado da Brigada Militar, Bruno Neves, um dos primeiros a chegar na cena do crime considerado um dos mais bárbaros que se viu em Lajeado. Emocionado, o policial conta que encontrou o homem, de 35 anos, sujo, molhado e surpreendentemente, tranquilo. Inicialmente disse aos policiais que não sabia da menina, porém, a mãe confirmou a identidade do suspeito. “A gente sabia que ele estava mentindo. A ocorrência tomou o rumo que a gente não queria. Acabei achando a trilha do local onde a menina estava. Ele simplesmente arrancou toda a roupa da criança e jogou ela no rio como se nada fosse”, conta, o policial.

O delegado da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), de Lajeado, e plantonista da Polícia Civil, Dinarte Marshall Júnior, afirma: “não tenho dúvida de dizer que foi o pior dia de trabalho da minha vida, a frieza dele é surpreendente. Não esboçou reação, não quis falar. A gente revivendo isto causa mais dor”. O delegado afirma ainda que “a página não pode ser virada. As crianças precisam ser vigiadas e protegidas. Precisamos falar e debater sobre isto”, diz.

O homem foi preso, no dia do crime,  e encaminhado a uma cela isolada no Presídio Estadual de Lajeado. Em depoimento, ficou em silêncio. Na última quarta (8), foi transferido de presídio por sofrer ameaças de morte.

A conduta da mãe da menina também será apurada pela Polícia Civil, pois ela consentiu que Ágatha fosse até um mercado, que fica a 100 metros de sua casa, com o suspeito do crime. Em depoimento à Policia Civil, a mãe contou que o suspeito e a criança saíram de casa 12h30 para ir ao mercado, 50 minutos depois ela procurou Ágatha no mercado, nas redondezas até ir a delegacia. A mãe afirma que foi informada no mercado que o homem saiu com Ágatha carregando uma garrafa de bebida.

A investigação aguarda o resultado do Departamento Médico Legal (DML), para determinar a sentença ao homem que violentou uma menina de 5 anos em Lajeado. De acordo com o delegado adjunto da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Humberto Messa Röehrig, o laudo “é a prova técnica de maior importância dentro do inquérito”. Conforme ele, através desse parecer, poderá ser detectado se o corpo da vítima estava com vida quando foi jogado nas águas do Rio Taquari.

Ágatha, vivia com a mãe e o irmão de dois anos em uma casa simples. Os pais estavam separados há sete meses, quando o pai mudou-se para Porto Alegre. A criança é descrita por vizinhos como doce, meiga e tímida.

O homem que cometeu o crime tem antecedente por descumprimento de medida protetiva da sua ex-companheira, que era ameaçada por ele em 15 de janeiro de 2021.

Fonte: Portal Tchê

 

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