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Emoção e alívio: pais deixaram de levar gêmeos para escola infantil em Saudade por estarem de folga na terça-feira

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Uma das maiores tragédias dos últimos tempos no país ocorreu na última terça-feira, dia 04, em Saudades, no Oeste de Santa Catarina. Um homem de 18 anos entrou na Escola Infantil Pró-Infância Aquarela e matou duas professoras e três crianças.

Pela repercussão do fato, a Rádio Planalto News (FM 92.1) esteve naquela cidade no dia do crime trazendo toda a repercussão, com entrevistas e registros exclusivo, no relato dos repórteres Bruno Reinehr e Lucas Brasil.

Muitas são as histórias emocionantes de famílias que perderam seus filhos na tragédia, de um menino que conseguiu se salvar e está em recuperação e de outras que puderam voltar abraçar as crianças que escaparam da tragédia.

Para uma família, emoção e agradecimentos: um casal não enviou seus filhos para a escola de educação infantil por estarem agendados exames de saúde. Francielly Wickert e o esposo Ederson Wickert saíram de casa na manhã do dia 4 de maio com os gêmeos Miguel Antônio e Maria Helena Wickert, de 1 ano e 6 meses, para ir ao hospital de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, fazer exames de rotina.

Depois, o destino seria a escola infantil Pró-Infância Aquarela, o alvo do ataque de um jovem de 18 anos que resultou na morte de cinco pessoas, entre elas três crianças.
Por coincidência ou força divina, a mãe conta que uma série de imprevistos atrasou o horário de chegada a escola. “Primeiro eu esqueci a carteira de saúde deles e tive que voltar em casa buscar e depois atrasou o atendimento para os exames”, lembra a mãe.

Os exames foram finalizados por volta das 8h30, mas apesar do horário avançado os pais resolveram levar os gêmeos até a creche. Quando chegaram e foram até a sala de aula dos filhos perceberam que as cortinas estavam fechadas e as crianças deitadas nos colchonetes. A sala era a mesma que mais tarde foi atacada pelo jovem e onde quatro crianças foram feridas, três delas indo a óbito.

“Era hora do soninho e eles estavam escutando música de ninar na televisão. Fiquei com dó de atrapalhar e não batemos na porta”, conta Francielly.

Mesmo assim o pai dos gêmeos sugeriu chamar uma professora para deixar as crianças na creche. Foi então que Francielly, que trabalha em uma panificadora na cidade de Pinhalzinho, lembrou que estava de folga naquele dia e resolveu levar os filhos para casa.“Geralmente a minha folga é aos domingos, mas nessa semana meu chefe resolveu me dar folga na terça-feira. Então, achei melhor levar eles para casa comigo”.

Créditos: ND+
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