Diretor Flávio Gabardo faz apelo ao governador: “Por favor, me deixem voltar a trabalhar”

O diretor Flávio Luiz Gabardo concedeu uma entrevista ao contador Rogério Pizzatto, que foi publicado em sua página no facebook. Na conversa o diretor explicou como ocorreu seu afastamento, comentou a repercussão do caso na imprensa e relatou os problemas de saúde que desenvolveu depois de sofrer perseguição política. O diretor ainda fez um apelo as autoridades, citando o governador Eduardo Leite e a secretária de educação do estado para que eles deixem ele retornas as atividades.

“Então eu espero né, governador, secretária de Estado da educação, por favor me deixem eu trabalhar. Eu não posso continuar nessa nessa situação, é uma situação que eu me pergunto porque fizeram, por que fizeram isso comigo?”, disse o diretor Flávio Luiz Gabardo.

O afastamento

O professor Flávio Luiz Gabardo, diretor da Escola Estadual de Educação Básica Érico Veríssimo, em Jacutinga (RS), foi afastado de suas funções depois de ler um artigo do jornalista J.R. Guzzo. Ele reproduziu parte do texto, intitulado “À sombra da corrupção sem limites”, durante participação em um programa de rádio local.

Depois de tomar conhecimento do comentário de Gabardo, o Partido dos Trabalhadores (PT) o denunciou à Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul. A legenda afirma que o docente se utilizou de “argumentos racistas” em suas declarações. O processo avançou, e a 15ª Coordenadoria Regional de Educação sacramentou a decisão de afastar o diretor de suas atividades. Ele está proibido de frequentar a instituição de ensino.

De lá para cá, Gabardo teve suas senhas nas redes sociais bloqueadas. A 15ª Coordenadoria Regional de Educação também excluiu o docente dos grupos com os quais mantinha contato com os alunos. O professor alega que não recebeu explicações da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul.