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Segurança

Creche onde houve o ataque em Saudades só vai reabrir depois de passar por reforma

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A insegurança ainda toma conta dos professores, pais e comunidade do município de Saudades, no Oeste catarinense, depois da chacina do dia 4 de maio. As professoras são acompanhadas por psicólogos desde a última semana e a escola infantil Pró-Infância Aquarela passará por transformação.

Foto: Willian Ricardo/NDMais

A creche foi limpa depois de passar pela perícia do IGP (Instituto Geral de Perícias) e segue fechada. De acordo com a secretária municipal de Educação, Gisela Ivani Hermann, a sala de aula onde as crianças foram mortas será transformada, além de toda a escola passar por uma nova pintura.

“Os clubes de serviços já se dispuseram a transformar o ambiente. A escola será transformada, será pintada e aquela sala onde ocorreu a tragédia será criada outro ambiente”. Ainda segundo a secretária, a fachada da escola será mudada e “até que isso não aconteça, as aulas estão suspensas e seguem de forma remota”, explica a secretária de Educação.

Apoio às professoras e à comunidade
Um encontro foi feito na última quinta-feira (6) com as professoras da escola infantil Pró-Infância Aquarela. Esse encontro, segundo Gisela, foi para dar apoio emocional e colocar toda a estrutura do município à disposição. Uma nova reunião vai acontecer nesta semana.

“Foi uma reunião de acolhimento, de ouvir e prestar todo e qualquer apoio com os psicólogos. Pedimos que aqueles que sentirem necessidade de conversar com um profissional da área da saúde que nos procure, porque estamos aqui para prestar essa ajuda”, conta Gisela.

Aulas seguem suspensas
As escolas do município de Saudades seguem com as aulas suspensas. Segundo a secretária, não tem previsão de retorno e por enquanto os professores fazem o acompanhamento de alunos de forma remota.

“Temos que ir aos poucos, conversando com os funcionários e professores para retornarmos às aulas presenciais com segurança. A cidade ainda está muito abalada”, acrescenta.

Escola infantil Pró-Infância Aquarela

A creche, localizada no bairro Industrial, atende uma média de 70 crianças- bebês de 3 meses a crianças de 2 anos. Depois da tragédia, as portas da unidade escolar foram fechadas e não há previsão de quando serão reabertas.

“Antes desse ambiente não estar todo transformado não voltaremos com os profissionais, o trauma é muito grande, então a gente não tem data para retornar”, conclui a diretora da escola Nelci Bamber.

 

Créditos: ND+

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