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Ciclone que se aproxima do RS já deixou um morto e um desaparecido

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O ciclone que se aproxima do Rio Grande do Sul e do Uruguai já deixa uma pessoa falecida e outra desaparecida. Em Porto Alegre, devido aos fortes ventos que sopram deste ontem à noite com a queda da pressão atmosférica na área oceânica, um barco de pescadores naufragou no Lago Guaíba. Um homem de 51 anos desapareceu nas águas. Quatro homens, integrantes de um grupo de pesca, estavam em duas embarcações quando do naufrágio. Os demais conseguiram chegar na margem em segurança. O irmão da vítima entrou em contato com os bombeiros que imediatamente deu início às buscas que prosseguiram ao longo de toda a noite no Guaíba. O vento muito forte, que na manhã de hoje passava de 60 km/h no aeroporto e atingia intensidade maiores no Guaíba, dificultava as buscas.

Foto: Divulgação

No Uruguai, um homem de 24 anos morreu na tarde da segunda-feira depois que uma palmeira caiu no telhado de sua casa em decorrência do vento forte. Um vizinho explicou que ouviu o barulho e saiu para ajudar. “Encontrei outros vizinhos que estavam procurando uma maneira de tirá-lo, sua esposa fugiu e foi salva”, disse ele ao canal 4 de Montevidéu.

O Sul e o Leste do Uruguai foram colocados em alerta laranja por vento de até 130 km/h pelo Instituto Uruguaio de Meteorologia. A MetSul e o Inumet alertaram que os departamentos de Rocha e Maldonado devem ser os mais castigados pelo vento hoje. As rajadas se aproximavam de 100 km/h na manhã de hoje em Punta del Este e o vento intenso levou muita espuma do mar para a orla na cidade e no balneário vizinho de Piriápolis.

O Ministério do Interior está mobilizado para atender às consequências do temporal de vento. Até a manhã desta terça-feira, conforme o governo de Montevidéu, foram realizadas 22 intervenções em todo o território nacional devido ao mau tempo.

Quatro ocorrências foram no interior do país, todas no departamento de Rocha, com a área de La Paloma sendo a mais atingida. As demais foram na região metropolitana de Montevidéu. A maior parte dos casos foi por queda de árvores e cabos de energia. O Ministério do Desenvolvimento Social acionou a operação Polar Frio devido à baixa temperatura, oferecendo vagas em albergues.

 

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