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Cativeiro de luxo e R$ 2 milhões em criptomoedas: Polícia prende 3 pessoas em Balneário Camboriú por sequestro de estelionatário

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A Polícia Civil de Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, prendeu três homens suspeitos de terem sequestrado um jovem de 22 anos apontado como estelionatário. Segundo confirmou a Divisão de Investigação Criminal (DIC) na terça-feira (8), a vítima foi contratada por dois homens, de 35 e 41 anos, para realizar apostas que somam cerca de R$ 2 milhões em sites de esporte, mas desviou parte do valor em criptomoedas. Para tentar reaver o dinheiro, os empresários presos o sequestraram.

Polícia Civil encontrou equipamento eletrônicos durante as investigações — Foto: Polícia Civil/Divulgação

O sequestro ocorreu em 29 de maio. Um homem de 37 anos que seria vigia do cativeiro em condomínio de luxo foi preso no local três dias depois, em 31 de maio. Os dois empresários foram detidos em 1º de junho, após terem a prisão preventiva decretada pela Justiça. Já o jovem está em liberdade, mas deve responder pelo crime de estelionato.

Segundo o delegado Ícaro Malveira, os empresários começaram fazendo investimentos na ordem de R$ 40 mil em criptomoedas. Animado com o investimento, um deles fez um empréstimo de seis Bitcoins, o que equivale a cerca de R$ 1,1 milhão.

Sem o retorno, no dia 29 de maio, o jovem ficou em cativeiro em uma cobertura na cidade que havia sido alugada para ele por um dos empresários. A polícia detalhou que o homem tinha acesso apenas aos telefones quando fazia contato com a família para pedir dinheiro e devolver aos empresários.

“Ao longo da investigação foi aparecendo essa situação de que ele teria dado um golpe e esse é o motivo pelo qual os empresários estavam cerceando a liberdade dele condicionando a liberdade ao pagamento de R$ 1 milhão”, disse.
Durante três dias de sequestro, o irmão do estelionatário fez transferências que totalizam R$ 50 mil para a conta dos empresários.

Em um momento de descuido do segurança, o homem conseguiu avisar a família onde estava. A polícia foi chamada e encontrou o homem e o segurança em 31 de maio.

Segundo o delegado, o jovem é investigado pelo mesmo crime em São Paulo, cidade de origem dele. Com o vigia a polícia apreendeu os dois celulares do jovem. Já na casa de um dos empresários foram encontrados aparelhos eletrônicos e uma arma que teria sido usada para ameaçar o jovem.

 

Créditos: G1

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