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Polícia

Caso Rafael: Advogado contratado pelo pai, acompanha as investigação em Planalto

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Nesta quinta-feira, 04, o Dr Daniel Tonetto, assistente de acusação, no caso Rafael Mateus Winques esteve no município de Planalto, noroeste do Estado. Juntamente com do pai de Rafael, Rodrigo Winques, o advogado esteve na Delegacia de Polícia Civil, conversando com o delegado responsável, Ercílio Carletti, acompanhando o processo de investigação e o novo depoimento do pai de Rafael.

O advogado tem atuação destacada na área da advocacia criminal no Rio Grande do Sul, foi contratado pelo pai do menino, morto pela própria mãe Alexandra Dougokenski, 32 anos.

Em entrevista à reportagem do Portal In Foco RS, Tonetto elogiou o trabalho da polícia e diz que irá trabalhar o possível para que a justiça seja feita. – Eu posso afirmar a população que a polícia está fazendo um trabalho impecável, de forma assídua, tenho absoluta certeza de que serão descobertos todos os meios de execução ou motivação desse crime horrível. – A dor de um pai é imensurável, impossível medir, entretanto para esse pai que sobre a dor da perda, nós vamos trabalhar para que ele não sofra a dor da injustiça.

Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria, Daniel Tonetto, é professor universitário, palestrante e autor de livros, aos 40 anos, Tonetto está constantemente se aperfeiçoando tanto na área do Direito como em outros aprendizados. Com especialização em Ciências Criminais e mestrado em ressocialização de apenado, fez mestrado e doutorado em Lisboa, Portugal.

Chacina em Pinhal Grande Em 2018,

Tonetto atuou como assistente de acusação contra Ariosto da Rosa, homem que condenado a um total de 128 anos de prisão em regime fechado pela morte de quatro pessoas em Pinhal Grande, município da Quarta Colônia. O indivíduo foi condenado pela morte de Afonso Gonçalves, de 60 anos, Iran Gonçalves dos Santos, de 10 anos, Alex Cardoso Leal, 17 anos, e pelo estupro de Bianca Moraes de Salles, de 16 anos. Os crimes, cometidos em sequência, aconteceram no dia 29 de novembro de 2016.

Morte de jovem em Agudo Em 2015,

Daniel Tonetto atuou como assistente de acusação contra Rogério de Oliveira, à época 45 anos, em Agudo. O indivíduo foi condenado 36 anos e 10 meses de prisão em regime fechado, pelo assassinato de Daniela Ferreira, morta com 19 anos. A jovem desapareceu após sair de uma festa no Clube Centenário, em Agudo, na madrugada de 29 de julho de 2012. O corpo dela nunca foi encontrado.

ENTENDA O CASO

Na manhã do dia 15 de maio, Alexandra Dougokenski, mãe de Rafael Mateus Winques, de 11, anos, disse à polícia que o filho havia desaparecido de casa durante a madrugada. Depois de dez dias de buscas, Alexandra confessou que matou o filho. Em depoimento ela alega que deu dois comprimidos ao menino, porque ele estaria muito nervoso, mas que não pretendia matá-lo. Ao perceber que Rafael não respirava, a mulher diz que teria decidido esconder o corpo, que foi encontrado na casa ao lado da residência da família, dentro de uma caixa, com as mãos e pés amarrados e uma corda em volta do pescoço, além de ter o rosto coberto por uma sacola de pano. Alexandra Dougokenski está presa de forma temporária no Presídio Feminino de Guaíba, na Região Metropolitana.

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