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Caminhoneiros já estão mobilizados para a nova paralisação

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Por entender que os principais compromissos assumidos por Michel Temer em 2018 não estão sendo cumpridos, os caminhoneiros ameaçam iniciar uma nova paralisação; o governo, através do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), monitora as primeiras movimentações, que novamente acontecem pelo WhatsApp; os motoristas planejam greve para o dia 30 de março; “os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve”, informa o Estado de S. Paulo

247 – Por entender que os principais compromissos assumidos por Michel Temer em 2018 não estão sendo cumpridos, os caminhoneiros ameaçam iniciar uma nova paralisação. O governo, através do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), monitora as primeiras movimentações, que novamente acontecem pelo WhatsApp. Os motoristas planejam greve para o dia 30 de março, informa o Estado de S. Paulo neste sábado (23).

“Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado”, informa a reportagem.

Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve encontros, na semana passada, com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Landim ouviu dos ministros que o presidente Jair Bolsonaro deverá se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros até a próxima semana. Entre as reivindicações, os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. Os caminhoneiros também querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis seja feito somente uma vez por mês, e não mais diariamente.

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