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Política

Bolsonaro decide ajudar o agro do Rio Grande do Sul

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O governo Bolsonaro resolveu adotar medidas para tentar amenizar os impactos da estiagem enfrentada pelo agro do Rio Grande do Sul.

O pacote de bondade de Bolsonaro contempla boa parte dos pedidos que haviam sido apresentados em documento elaborado por 11 entidades. A principal delas é a possibilidade de renegociação de financiamentos de custeio e de investimento.

A ajuda do governo federal chega numa hora dramática para a parcela endividada do agro do RS. Muitos produtores já estão com parcelas vencendo, e a colheita tem demonstrado que os resultados deverão ser piores do que os previstos.

Foto: Divulgação

O que Bolsonaro mandou fazer, segundo resumo feito pelo site zerohora.com

– Dívidas de custeio vencidas ou por vencer, entre 1º de março a 31 de dezembro de 2020, terão até sete anos de parcelamento.
– No crédito de investimento, estão aptos produtores com parcelas vencidas ou por vencer no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2020. A parcela será transferida para depois da última. O mesmo vale para parcelas das renegociações de anos anteriores.
– Será liberada linha de custeio para a agricultura familiar no valor de R$ 20 mil, com juros de 4,6% ao ano e prazo de 36 meses para pagamento, com carência de 12 meses.
– Médios produtores atendidos pelo Pronamp terão R$ 40 mil de crédito, juros de 6% ao ano e as mesmas condições de prazo.
– Cooperativas integrantes do Procap-Agro terão R$ 65 milhões disponibilizados para poder renegociar as dívidas com seus associados, com limite de R$ 40 mil por produtor.

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