Após 65 anos, menino encontrado morto em caixa é identificado

Através da tecnologia de DNA e um árduo trabalho de investigação, as autoridades da Filadélfia, cidade dos Estados Unidos, conseguiram, finalmente, identificar uma criança que foi encontrada morta dentro de uma caixa há 65 anos. O caso ficou conhecido por gerações como “menino da caixa”.

De acordo com a polícia, o garoto foi identificado como Joseph Augustus Zarelli.

Foto: Divulgação

Apesar de conseguirem identificar a criança, o caso segue sem ser elucidado, pois não há respostas sobre como o crime ocorreu, quem é o autor, ou os autores, qual o motivo do assassinato.

Além disso, obter informações sobre a identificação da vítima foi muito difícil, conforme as autoridades, já que a amostra de DNA era considerada insuficiente. Porém, mais tarde, um especialista forense conseguiu usar a mesma amostra de DNA para identificar parentes do menino.

As autoridades vasculharam os registros de nascimento e adoção para ligar o menino aos pais. Ele nasceu em 13 de janeiro de 1953, segundo o departamento.

A comissária de polícia da Filadélfia, Danielle Outlaw, afirmou que o mistério “assombra esta comunidade”. O caso se iniciou em fevereiro de 1957, quando os restos mortais de um garoto, que aparentava ter entre 4 e 6 anos, foram encontrados enrolados em um cobertor no interior de uma caixa de papelão, em uma área florestal da cidade norte-americana.

As autoridades informaram que, quando Joseph foi encontrado, o corpo estava nu e com diversos ferimentos. O Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas afirmou que o corpo pesava apenas 13 quilos e tinha cicatrizes.

O menino foi espancado até a morte, conforme a polícia.

Cartazes com a foto do menino foram distribuídos por toda a cidade.

A polícia local, médicos detetives e analistas de DNA tentam há décadas desvendar o caso, seguindo centenas de pistas a nível local e nacional.

Os detetives seguiram milhares de pistas sem sucesso, incluindo que o menino teria sido sequestrado em um supermercado de Long Island, em Nova York, e que seria um refugiado húngaro.

Os restos mortais do menino foram enterrados em um cemitério local com uma lápide em que se lê “Criança Desconhecida da América”.

A identificação do menino foi revelada em uma coletiva da polícia, na última quarta-feira (07). Os nomes dos pais da criança não foram divulgados.

A investigação continua em aberto, segundo a polícia, que pediu a ajuda da população para obter mais detalhes da vida do menino.

As informações são da BBC News.