Educação
Cidades brasileiras têm atos em defesa da educação e contra a reforma da Previdência
Cidades brasileiras registraram, desde a manhã desta terça-feira (13), atos em defesa da educação e contra a reforma da Previdência. Até por volta de 13h, 35 cidades de 16 estados e do Distrito Federal haviam tido protestos pacíficos.
Desde maio, após governo do presidente Jair Bolsonaro anunciar cortes na educação, esta é a terceira mobilização nacional em defesa do setor. A primeira foi em 15 de maio e ocorreu em ao menos 222 cidades de todos os estados e do DF. A segunda aconteceu em 30 de maio, em pelo menos 136 cidades de 25 estados e do DF.
Os protestos desta terça-feira foram convocados por entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
A pauta contra a reforma da Previdência tem sido recorrente em atos que envolvem críticas ao governo federal. A proposta de emenda à Constituição que altera as regras da Previdência foi enviada pelo Executivo ao Congresso. O texto já foi aprovado em dois turnos na Câmara e agora está sendo discutido pelo Senado.
Veja como foram os atos
Distrito Federal
No DF, professores, estudantes e lideranças indígenas de todo o país se reuniram na Esplanada dos Ministérios, área central de Brasília, para protestar contra os cortes da educação e contra a reforma da Previdência. Mais cedo, manifestantes fecharam três faixas da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) com pneus em chamas, o que causou engarrafamento antes das 7h.
São Paulo
Em Piracicaba, no interior do estado de São Paulo, um grupo de estudantes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) realizou uma passeata pelas ruas da cidade. Em São Carlos, estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) saíram em passeata com faixas e cartazes. Também houve atos em Campinas, Sorocaba e Salto.
Bahia
No Centro de Salvador, professores, estudantes, centrais sindicais e sociedade civil organizada realizaram ato nesta manhã. A concentração começou por volta das 9h no Largo do Campo Grande e seguiu em direção à praça Castro Alves. Também houve ato em Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros da capital.
Ceará
No Ceará, já de manhã havia protestos em Fortaleza e em cidades do interior. Na capital, manifestantes se concentraram desde as 8h em frente à Praça da Gentilândia, no Bairro Benfica, com faixas e carro de som para dizer palavras de ordem contra o o governo federal. No ato, também houve manifestações contra a reforma da Previdência. Também houve atos nas cidades de Cascavel, na Região Metropolitana, e em Sobral, Jaguaribara, Itapipoca e Iguatu, no interior do estado.
Pernambuco
Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o ato começou por volta das 9h contra os cortes de verbas para a educação e a reforma da Previdência. Professores, alunos e representantes de partidos e associações participaram do movimento. Também foram registrados atos em Petrolina e Terra Nova, no Sertão pernambucano.
Piauí
No Centro de Teresina, nesta manhã havia três protestos contra a proposta de reforma da Previdência e contra os cortes do governo federal em áreas como saúde e educação.
Alagoas
Em Maceió, estudantes, professores e servidores públicos participam do ato nacional pela educação e contra a reforma da Previdência. A manifestação começou em frente ao principal complexo educacional de Alagoas, o Cepa. Também houve ato no Centro do município de Arapiraca.
Rio Grande do Sul
Em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, estudantes e servidores da universidade federal do município (UFSM) participaram de ato em frente ao arco que dá acesso ao campus. Também houve mobilização de estudantes e professores da rede estadual de ensino. No município de Passo Fundo, um protesto reuniu professores, estudantes e sindicalistas durante cerca de 2 horas.
Paraíba
Na Paraíba, diferentes categorias se reuniram em pontos da Campina Grande, no interior, para sair em caminhada e se encontrarem na Praça da Bandeira, no Centro da cidade.
Amapá
No Amapá, uma aula pública marcou o início da manifestação de professores, estudantes e técnicos da Universidade Federal do Amapá (Unifap) contra cortes na Educação. O grupo se reuniu na entrada da instituição e bloqueou a passagem de veículos.
Mato Grosso
Em Mato Grosso, manifestantes fizeram protestos em Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá. Os participantes levaram faixas e utilizam um carro de som para dizer palavras de ordem contra o governo federal.
Mato Grosso do Sul
Em Mato Grosso do Sul, houve atos em ao menos quatro cidades. Em Campo Grande, Três Lagoas e Dourados, a concentração dos manifestantes começou por volta das 8h (horário local de MS). Depois, os grupos fizeram caminhadas pela área central das respectivas cidades. Também houve ato em Nova Andradina.
Minas Gerais
Sindicalistas de Divinópolis se reuniram nesta manhã para fazer panfletagem contra a reforma da Previdência e cortes de verba na educação.
Sergipe
Em Sergipe, professores e estudantes paralisaram as atividades. Desde a madrugada, os portões da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão, foram fechados e as atividades, suspensas. Professores e servidores de todos os campi do Instituto Federal de Sergipe (IFS) também decidiram paralisar nesta terça-feira e as aulas não serão realizadas, de acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Pará
No Pará, manifestantes se concentraram desde às 8h na Praça da República, em Belém, com faixas e cartazes. As instituições públicas de ensino superior UFPA e UFRA paralisaram as atividades. Na cidade de Marabá, no sudeste do estado, professores e estudantes se concentraram por volta de 8h no Polo I da instituição e saíram por volta de 9h em caminhada pelas principais ruas no centro.
Santa Catarina
Estudantes de universidades públicas e privadas, além de trabalhadores, protestaram em Joinville, no norte do estado de Santa Catarina.
Paraná
No Paraná, estudantes, professores e funcionários da área da educação em Cascavel, no oeste do estado, se reuniram nesta manhã em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida para protestar principalmente contra os cortes de verbas federais e estaduais da educação e a reforma da Previdência.
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