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Atirador de Novo Hamburgo era esquizofrênico e possuía armas registradas

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Em Novo Hamburgo, um trágico ataque deixou três pessoas mortas e outras feridas. O autor dos disparos foi Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que sofria de esquizofrenia e estava afastado do trabalho por problemas psicológicos. A confirmação foi feita pelo secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, no dia 23 de outubro.

Crippa possuía duas armas de fogo legalmente registradas, uma no sistema Sigma do Exército e outra no Sinarm da Polícia Federal. Por ser CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), ele havia apresentado laudos médicos que o autorizavam a portar armas. No entanto, Crippa já havia sido internado quatro vezes devido à esquizofrenia. O secretário Sandro Caron enfatizou o perigo dessa combinação: “Com esquizofrenia e acesso a armas, é questão de tempo até uma tragédia ocorrer”.

Foto: Divulgação

Durante o ataque, Crippa disparou cerca de 300 tiros, utilizando pistolas de calibres 9 mm e .380. Ele atingiu aproximadamente 12 pessoas, entre familiares, policiais militares e agentes da Guarda Municipal. Entre as vítimas fatais estavam seu pai, Eugênio Crippa, de 74 anos; o policial militar Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos; e seu irmão, Everton Crippa, de 49 anos, que faleceu no hospital.

Em sua casa, no bairro Ouro Branco, a Polícia Civil encontrou armas, munições, além de água e Gatorade estocados em seu quarto. Segundo as autoridades, Crippa não possuía antecedentes criminais graves, exceto por um boletim de ocorrência por ameaça que não resultou em processo judicial.

A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso.

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