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Justiça do RS condena ex-funcionária de creche por tortura contra bebê

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Um ato chocante de violência contra uma criança de apenas um ano de idade resultou em uma condenação judicial no município de São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul. A Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público do estado e sentenciou uma ex-funcionária de uma creche particular por tortura contra a criança. A ré foi condenada a dois anos e seis meses de prisão em regime fechado, um veredito que marca uma etapa significativa na busca por justiça.

Foto: Divulgação

O crime, ocorrido em 10 de janeiro de 2018, abalou a comunidade local e chocou a todos que tomaram conhecimento dos detalhes perturbadores. Na ocasião, a ré estava encarregada dos cuidados da vítima, uma menina de apenas um ano, que deveria receber carinho e proteção em um ambiente de confiança: uma creche.

Segundo a denúncia apresentada pela promotora de Justiça Cláudia Rodrigues Pegoraro, a ex-funcionária não só violou a confiança depositada nela, mas também infligiu um sofrimento inimaginável à criança. Utilizando métodos brutais, a ré aplicou um castigo cruel, causando danos físicos e emocionais à vítima.

No episódio traumático, a acusada demonstrou um nível de agressividade alarmante, sacudindo violentamente a menina e pressionando um travesseiro contra seu rosto. Além disso, com uma raiva inexplicável, a ré socou a indefesa criança contra um pequeno colchão verde, deixando cicatrizes não apenas físicas, mas também psicológicas.

A sentença emitida pela Justiça reflete a gravidade do crime e a necessidade de responsabilização. No entanto, a promotora Cláudia Rodrigues Pegoraro não considera a pena como definitiva. Ela anunciou que buscará, por meio de recurso, o aumento da punição imposta à agressora, reforçando o compromisso do Ministério Público em garantir a proteção das crianças e a aplicação da lei.

O caso também suscita preocupações sobre a segurança e o bem-estar das crianças em instituições de cuidados infantis. A tragédia serve como um lembrete da importância de regulamentações rigorosas e supervisão constante para garantir que nenhum menor seja vítima de abuso.

Esta condenação enfatiza que a violência contra os mais vulneráveis não será tolerada, e aqueles que a praticam enfrentarão as consequências legais. O Ministério Público do Rio Grande do Sul continua firme em seu compromisso de garantir a justiça e proteger os direitos das crianças, buscando um sistema em que elas possam crescer em segurança, livres de qualquer forma de abuso.

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