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URGENTE: Costa brasileira pode ser atingida por ciclone a partir do fim de semana

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De acordo com o meteorologista Por Bruno César Capucin, existe a possibilidade de a costa brasileira ser atingida por um ciclone a partir deste próximo fim de semana.

Além do meteorologista, diversos portais estão noticiando o assunto, como Gazeta Online, G1, dentre outros. Confira abaixo o que disse Capucin:

“Ainda não está claro o processo de ciclogênese esperado para ocorrer próximo à costa brasileira a partir deste fim de semana, uma vez que permanecem as divergências entre os principais modelos globais (GFS e ECMWF).

No entanto, ambos modelos conseguem prever algumas características iguais, tais como o cavado oceânico associado a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e algumas perturbações embebidas.

Existe o risco de formação de um sistema tropical? Sim, essa hipótese também está sobre a mesa. Modelos específicos de ciclones (GFS) sugerem uma estrutura mais barotrópica (empilhada) e núcleo quente em um deles, o que é típico de ciclones tropicais.

Há ingredientes suficientes para uma ciclogênese tropical? Sim, os ciclones tropicais se formam preferencialmente sobre um oceano com temperatura superior a 26°C, baixo cisalhamento vertical do vento, camada úmida na baixa troposfera e perturbações nos baixos níveis. Segundo as últimas atualizações, todos esses elementos estarão disponíveis nos próximos dias.

Sabendo que o ciclone é barotrópico e com núcleo quente, como saber sua intensidade? A escala Saffir-Simpson atribuí classificação aos ciclones tropicais a partir do vento constante durante 1 minuto, conforme o esquema abaixo.

Depressão tropical: vento constante (< 63 km/h) Tempestade tropical: vento constante (63-118 km/h) Furacão categoria 1: vento constante (119-153 km/h) Furacão categoria 2: vento constante (154-177 km/h) Furacão categoria 3: vento constante (178-208 km/h) Furacão categoria 4: vento constante (209-251 km/h) Furacão categoria 5: vento constante (> 251 km/h)

Dados brutos do modelo GFS na rodada das 12Z de hoje, mostra um dos ciclones com ventos equivalentes a um furacão de categoria 2, mas o sistema estaria se deslocando para o oceano, se afastando do continente.

Já o modelo ECMWF, embora apresente um ciclone com menor intensidade, o sistema estaria se desenvolvendo ao lado da zona costeira, entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo. Posteriormente, estaria fazendo landfall (entrando no continente) na altura de Linhares-ES em meados do dia 27.

Reforço que sistemas tropicais são difíceis de serem simulados no Atlântico Sul, ainda mais quando se está longe da data de previsão. Diante das incertezas, você que reside entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo, deve acompanhar diariamente as atualizações da previsão do tempo. As demais partes da costa brasileira não precisam se preocupar com relação a este cenário”.

Imagem ilustrativa

 

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