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Mãe e padrasto de menina morta em SC têm prisão temporária renovada por mais 30 dias

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A mãe e o padrasto de Luna Nathielli Bonett Gonçalves, de 11 anos, morta em Timbó, no Vale do Itajaí, tiveram a prisão temporária renovada por mais 30 dias, informou a Polícia Civil na noite desta quarta-feira (11). O novo prazo passa a contar a partir de domingo (15). Os dois são investigados pela morte da criança.
A mãe confessou o homicídio, mas contradições na versão dela fizeram a Polícia Civil buscar todas as provas para elucidar o que de fato aconteceu. Luna foi achada morta em casa, na madrugada de 14 de abril. Ela tinha sinais de violência pelo corpo.
Em nota sobre a prorrogação da prisão, a Polícia Civil informou que pediu esse novo prazo para impedir que os suspeitos interfiram nas investigações ao ter contato entre si ou com outras pessoas envolvidas.
Os policiais aguardam mais laudos laboratoriais e de dados. A Polícia Civil pretende terminar a investigação dentro do prazo de prorrogação das prisões dos suspeitos.
O delegado André Beckman, responsável pelo caso, afirmou que recebeu o laudo que confirmaria ou não violência sexual contra Luna , porém “pediu complementações” antes finalizar a investigação. Outros documentos são esperados nesta reta final da investigação.

Foto: Arquivo Pessoal

Ataque de raiva

As investigações deram conta que a mãe, ao supostamente descobrir que a filha mais velha tinha um namorado e mantinha relações sexuais com ele, teve um ataque de raiva e espancou Luna a socos e chutes.
“Ela contou que foi prostituta e não queria que as filhas seguissem pelo mesmo caminho. Por isso não aceitava que ela tivesse esse tipo de relações”, detalha o delegado.
Ainda segundo a Polícia Civil, a família teria proibido a menina e a irmã mais nova de irem à escola porque Luna teria arrumado o namorado lá. As faltas se estenderam por todo o mês de abril. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (SED), a escola onde Luna estava matriculada havia comunicado o Conselho Tutelar em 5 de abril sobre a infrequência da estudante na escola.
De acordo com a nota, o procedimento seguiu os critérios do Programa de Combate à Evasão Escolar (Apoia), desenvolvido em parceria com o Ministério Público de Santa Catarina, que diz que a escola deve comunicar o Conselho Tutelar após ausência do aluno em cinco dias consecutivos ou sete dias alternados.

 

Fonte: G1

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