Comissão de ética aprova cassação de vereador que invadiu igreja no Paraná

A Comissão de Ética da Câmara de Curitiba aprovou a cassação do vereador Renato Freitas (PT), acusado de quebra de decoro parlamentar e de “abuso da prerrogativa de vereador”, conforme classificou o relator, vereador Sidnei Toaldo (Patriota). O vereador petista virou alvo do processo após invadir igreja e promover  uma manifestação, impedindo o padre de realizar a missa, em fevereiro deste ano. O parecer indicando a cassação recebeu cinco votos favoráveis, um pedindo suspensão de mandato e outro que sugeria o arquivamento, durante a sessão que ocorreu na terça-feira.

Agora a defesa tem cinco dias úteis para recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e, se a CCJ não alterar a decisão do Conselho de Ética, o Legislativo tem prazo de mais três sessões para marcar a sessão em que os vereadores deverão decidir se cassam, ou não, o mandato de Freitas. Por se tratar de perda de mandato, é preciso do voto favorável da maioria absoluta dos parlamentares, 20 dos 38.

O advogado de defesa, Guilherme Gonçalves, já anunciou que acionará a CCJ e que, em caso de cassação, procurará o Poder Judiciário.

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