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Corpo de montador de móveis que estava desaparecido é encontrado boiando em Porto Alegre

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A Polícia Civil encontrou o corpo de Rafael Theis Freitas, de 38 anos, boiando nas águas do Rio Jacuí, na Ilha da Pintada, em Porto Alegre, às 15h50 deste sábado (28). A informação foi confirmada pela família no começo da noite.

Rafael Theis Freitas, de 38 anos, está desaparecido desde segunda (23) — Foto: Arquivo pessoal

Ele estava desaparecido desde segunda (23), após sair para uma consulta em uma clínica de quiropraxia. Segundo a família, não havia sinal de violência.

“O meu marido, Rodrigo, foi chamado para reconhecer no IML. Deve ser liberado ainda hoje. A gente não sabe ainda a causa. A gente precisa saber, quer que a investigação continue”, diz a cunhada Aline.

O velório está previsto para ocorrer esta madrugada no Crematório e Cemitério Memorial da Colina, em Cachoeirinha, e o sepultamento deve acontecer às 10h30 deste domingo (29).

Casado e pai de três filhos, Rafael era montador de móveis e morava no bairro Sarandi, na Zona Norte da Capital. Esposa do irmão de Rafael, Aline conta que ele tinha um atendimento marcado na clínica, que fica na Avenida Nilo Peçanha, no bairro Boa Vista, no início da noite de segunda.

“Temos imagens dele chegando e saindo da clínica sozinho. Depois, não foi mais visto”, relatou ao G1, após o desaparecimento.

Estranhando a demora de Rafael em retornar do atendimento, familiares fizeram contato por telefone, sem sucesso. Na mesma noite, eles iniciaram buscas pela região, mas também não o encontraram.

O carro que ele utilizava foi encontrado na BR-290, em Eldorado do Sul, Região Metropolitana da Capital, no dia seguinte. Segundo a polícia, ainda não há associação do desaparecimento com algum crime, e nenhuma linha de investigação é descartada.

Parentes conseguiram rastrear o sinal de GPS do celular de Rafael. O último registro mostra que ele passou de carro pela Rua Edu Chaves, também na Zona Norte.

“Ninguém sabe, ao certo, o que aconteceu. A polícia está investigando as câmeras. Várias pessoas já prestaram depoimento, onde o carro foi localizado, vizinhos, moradores de lá, o pessoal da clínica onde ele estava”, comenta Aline.

Em março deste ano, a Polícia Civil inaugurou a Delegacia de Polícia de Investigação de Pessoas Desaparecidas (DPIPD), em Porto Alegre. O atendimento é feito no segundo andar do Palácio da Polícia, na Avenida João Pessoa, 2050, sala 223.

O registro de ocorrências do tipo pode ser feito em qualquer delegacia, até mesmo na Delegacia Online RS. Não é necessário esperar algum prazo específico para notificar a polícia sobre um desaparecimento.

A corporação calcula 1.349 registros de desaparecimentos na Capital apenas em 2020.

Situações envolvendo crianças e adolescentes desaparecidos são investigadas pelo Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV).

Créditos: G1

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