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Mortandade de peixes indica despejo irregular de agrotóxicos na região de Passo Fundo

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Nas últimas semanas, imagens de centenas de peixes mortos nos arredores da Barragem do Capingui, na região de Passo Fundo, têm impressionado a população.

A informação que frequentemente acompanha as mídias é de que a estiagem seria a culpada, no entanto, a causa da mortandade pode estar ligada ao lançamento irregular de agrotóxicos nas proximidades.

Centenas de peixes têm sido encontrados mortos nas últimas semanas – Foto: Reprodução | Arquivo pessoal

O indicativo parte de um informe técnico realizado pela divisão ambiental da CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica, no início do mês de agosto. Conforme a ocorrência, equipes de monitoramento da fauna encontraram inúmeros peixes mortos no barramento I do Capingui, na localidade de Mato Castelhano, e a partir disso, fizeram verificação do ambiente, bem como coleta de amostragens.

Na averiguação local, detalhada no relatório, consta que não foram encontradas anormalidades nas características das águas seja por coloração, oleosidade ou odor, assim como não havia indício de perda de oxigênio, tampouco o nível do barramento estava muito abaixo do normal.

De acordo com informações do chefe da Divisão de Emergência Ambiental (Deamb/CEEE), Rafael Rodrigues, a provável causa de morte dos animais é o despejo irregular de pesticidas ou herbicidas, uma vez que o entorno da barragem é ocupado por grandes lavouras.

“Não foi um efeito natural, isso é o que sabemos. Ou seja, a razão não é a seca ou inversão térmica, ou a inserção de algum tipo de peixe que foi inserido naquele local e não é daquela região. As causas naturais já foram descartadas”, pontua. O resultado definitivo da análise deve sair na próxima semana.

Ainda de acordo com o Rodrigues, a identificação dos responsáveis pelo despejo se torna difícil, já que não é possível ter certeza do ponto em que houve o lançamento desses produtos. “É tentado tomar as medidas cabíveis e acionar os órgãos responsáveis e reguladores, para que possam verificar o principal causador dessa situação”, afirma.

 

Créditos:  Diário da Manhã

 

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