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Elétrico, dois motores e sem seguro: conheça o Porsche de Paolo Guerrero
Elétrico, potente, milionário e sem seguro. Esse é o Porsche Taycan, modelo conduzido pelo centroavante Paolo Guerrero, que pertence ao Internacional-RS e se envolveu em um acidente de trânsito, na última quarta-feira (18), em Porto Alegre.
Foto: Reprodução
Faça você as contas do possível prejuízo! De acordo com a tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o veículo do peruano tem um valor médio de R$ 1.073.389,00 (um milhão, setenta e três mil, trezentos e oitenta e nove).
Conforme repassado pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), que responde pelo trânsito em Porto Alegre (RS), o carro foi atingido por um Vokswagen Fox, desgovernado, que teria invadido a pista contrária e atingido, em cheio, o Porshe do maior jogador da história do Peru.
O sistema de airbag do veículo foi totalmente acionado com a pancada. Ainda conforme a concessionária, nenhum dos dois veículos possuía seguro.
O acidente foi registrado na tarde da quarta-feira (18), na Zona Sul da capital gaúcha. Duas pessoas que ocupavam o veículo VW Fox ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital. Ambas sem gravidade, no entanto. O jogador 37 anos não se feriu.
O clube divulgou uma nota.
Queridinho dos boleiros e com dois motores
O elétrico tem 625 cv de potência e 107 mkgf* (unidade que mede o torque do veículo) graças aos dois motores elétricos que têm, um em cada eixo. O maquinário é capaz de atingir a velocidade máxima de 260 km/h.
O modelo, conforme a imagem destaca abaixo, tem um valor superior a R$ 1 milhão na versão “top” e foi a escolha do centroavante colorado.
O Porsche Taycan também é referência quando o tema é segurança já que reúne cinco estrelas em testes europeus e norte-americanos de colisão. Um dos dispositivos de destaque é o que desativa o sistema elétrico em caso de acidentes.
*letras da sigla estão relacionadas entre si pela velocidade de rotação do motor: são o torque, medido em Newton metros (Nm) ou em quilograma-forma metros (kgfm), e a potência, calculada em quilowatts (kW) ou em cavalos-vapor (cv).
Créditos: ND Mais
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Marcelo Costa
21/08/2021 a 20:31
Como se depreende do primeiro parágrafo, o carro não é do jogador, apenas era conduzido por ele, pertence na verdade ao clube de futebol.
Silvio
22/08/2021 a 09:49
Destacar que não há seguro demonstra um total desconhecimento sobre apólices e um reforço na crença popular em um mito recorrente sobre uma falsa segurança que este tipo de serviço confere.
Tudo bem que se a culpa fosse inversa ao que está acima (segundo o texto o veículo em questão foi atingido por um Fox) o seguro teria de pagar o conserto do Porsche e o Fox inteiro (que diante do preço do esportivo é uma banalidade). É claro que o “prêmio” na renovação seria incrementado e, como o Porsche seria provavelmente consertado, o proprietário deveria pagar a franquia.
Por outro lado segundo a mesma o condutor do VW que provocou o acidente. Logo, confiram em suas apólices, se a cobertura por “danos a terceiros” atingirem cem mil reais (que não chega a 10% do preço deste elétrico) chega a ser uma exceção perto do que há no mercado, sendo geralmente menos. Quanto ao conserto do Fox é uma banalidade perto das perdas, se ele tivesse batido no muro da casa dele e tivesse uma perda total bastaria dar baixa e vender as peças na Internet, não precisaria de seguro.