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Mortalidade infantil cai 5% na última década no Rio Grande do Sul

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A taxa de mortalidade infantil caiu 5% no Rio Grande do Sul entre 2010 e 2019, segundo pesquisa do Departamento de Economia e Estatística (DEE). No início da década, o índice era de 11,2 crianças mortas no primeiro ano de vida a cada mil nascidas. Já no final do período, o número chegou a 10,6 óbitos a cada mil.

Bebê atendido em hospital de Porto Alegre; mortalidade na Capital é de 10,1 óbitos a cada mil — Foto: Cesar Lopes/PMPA/Divulgação

O RS tem a quarta menor taxa de mortalidade do país, de acordo com o DEE. A média do estado é inferior à média nacional, de 12,4 mortos a cada mil recém-nascidos. O estado com menor mortalidade é o Distrito Federal (8,5); a maior taxa é no Amazonas (18,8).

A pesquisadora Marilyn Agranonik explica que os dados podem contribuir com a promoção de políticas públicas.

“O acompanhamento da taxa de mortalidade infantil pode ser entendido como oportunidade para o desenvolvimento de estratégias preventivas direcionadas à redução do risco de óbito no primeiro ano de vida, por meio de políticas públicas relacionadas à saúde das crianças”, disse.

Os números de 2019, apesar de representarem uma queda na comparação com o início da década, tiveram uma alta em relação a 2018. Naquele ano, o indicador registrou a mínima histórica de 9,8 óbitos por mil nascidos vivos no estado.

A taxa de mortalidade neonatal, quando o óbito ocorre nos primeiros 27 dias de vida do bebê, é de 7,6 a cada mil nascidos no estado.

Já a taxa pós-neonatal, entre crianças nascidas vivas com idade de 28 a 364 dias, é de 3,0 no RS.

Mortalidade infantil por regiões

 

O levantamento do DEE elenca a situação das 30 regiões do RS, segundo classificação do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems). Veja lista abaixo.

região Entre Rios, que abrange municípios como Santiago e Cacequi, apresentou a menor taxa de mortalidade infantil do estado, com 6,4 óbitos por mil nascidos vivos.

maior indicador é na região Pampa, que engloba cidades como Bagé e Dom Pedrito, com 16,6 crianças de até um ano mortas a cada mil.

A região de Porto Alegre, por sua vez, passou de 11 para 10,1 óbitos a cada mil nascidos vivos entre 2010 e 2019.

Regiões:

 

  1. Entre Rios (Santiago e entorno): 6,4
  2. Botucaraí (Soledade e entorno): 6,6
  3. Uvas e Vales (Farroupilha e entorno): 7,0
  4. Vale das Montanhas (Lajeado e entorno): 7,6
  5. Fronteira Noroeste (Santa Rosa e entorno): 7,8
  6. Carbonífera (Guaíba e entorno): 8,5
  7. Vinhedos e Basalto (Bento Gonçalves e entorno): 8,6
  8. Vale do Caí/Metropolitana (Canoas e entorno): 8,7
  9. Vale da Luz (Taquari e entorno): 9,6
  10. Diversidade (Panambi e entorno): 9,9
  11. Belas Praias (Capão da Canoa e entorno): 10,1
  12. Porto Alegre/Metropolitana (Porto Alegre e entorno): 10,1
  13. Paranhana (Taquara e entorno): 10,2
  14. Caxias e Hortênsias (Caxias do Sul e entorno): 10,3
  15. Vale dos Sinos (Novo Hamburgo e entorno): 10,5
  16. Verdes Campos (Santa Maria e entorno): 10,5
  17. Portal das Missões (Cruz Alta e entorno): 10,5
  18. Alto Uruguai (Erechim e entorno): 10,6
  19. Planalto (Passo Fundo e entorno): 11,1
  20. Araucárias (Lagoa Vermelha e entorno): 11,2
  21. Sete Povos das Missões (São Borja e entorno): 11,4
  22. Rota da Produção (Palmeira das Missões e entorno): 12,1
  23. Santa Cruz do Sul (Santa Cruz do Sul e entorno): 12,5
  24. Fronteira Oeste (Uruguaiana e entorno): 12,7
  25. Sul (Pelotas e entorno): 12,8
  26. Caminho das Águas (Frederico Westphalen e entorno): 12,8
  27. Jacuí/Centro (Cachoeira do Sul e entorno): 12,9
  28. Campos de Cima da Serra (Vacaria e entorno): 14,5
  29. Bons Ventos (Tramandaí e entorno): 15,0
  30. Pampa (Bagé e entorno): 16,6

Créditos: G1

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