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Jovem desiste de sequestrar ônibus após crianças perguntarem demais

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Um homem de 23 anos desistiu de sequestrar um ônibus escolar nos Estados Unidos, no último dia 6 de maio, após se irritar com as perguntas das 18 crianças que estavam no veículo. Segundo o motorista do coletivo, as crianças foram “seus heróis”.

Na data, o motorista Kenneth Corbin levava os pequenos para uma escola do jardim de infância no estado da Carolina do Sul, quando o sequestrador, Jovan Collazo, entrou no veículo com um rifle, por volta das 7h da manhã do dia 6.

O homem ordenou que todas as crianças fossem para a frente do veículo e que o motorista dirigisse até a cidade ao lado, por volta de 24 km de distância.

No entanto, logo os alunos do jardim de infância começaram a fazer perguntas demais ao sequestrador. Ele era um soldado? Por que estava fazendo isso? Ele iria machucá-los? O que aconteceria com o motorista?

Assim, apenas seis minutos após entrar no ônibus, o sequestrador mandou que Kenneth parasse o ônibus para que todos pudessem descer. “Parecia que mais perguntas estavam vindo. Eu acho que algo clicou em sua mente e ele disse: ‘Basta, já chega!’”, contou Kenneth ao jornal Good Morning America.

Suspeito preso
O suspeito continuou no veículo por mais um período, mas logo desceu e passou pela vizinhança pedindo roupas e uma carona. Collazo foi preso e é acusado de 19 sequestros.

O jovem é recruta do Fort Jackson, instalação do exército americano, e o general responsável pelo local afirmou que sua arma não tinha munição. O general acredita que Collazo estivesse tentando voltar para casa, após fugir da instalação onde estava lotado.

O motorista do ônibus chegou a ser reconhecido como heroi em uma cerimônia especial, além de ter recebido uma resolução da senadora estadual Mia McLeod, elogiando sua coragem. Ao jornal The Washington Post, no entanto, o motorista afirmou que o crédito deve ir para os alunos.

“Eu praticamente só tinha que fazer o que quer que fosse para tirá-los do ônibus sãos e salvos. Parecia que o objetivo deles era fazer o mesmo por mim”, disse Kenneth.

 

Créditos: Metrópoles

 

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