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Polícia

Cachorro abandonado morre após ter dentes arrancados por agressor

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Um cachorro em situação de rua morreu após ser brutalmente agredido na cidade de Nova Cantu, no Paraná. O animal teve quase todos os dentes arrancados, restando apenas os dois caninos. A brutalidade do crime revoltou moradores do município.

 

Embora estivesse abandonado, o cachorro recebia cuidados de comerciantes da cidade. Diariamente, ele era alimentado por essas pessoas, que nutriam um sentimento de afeto pelo cão.

A agressão foi descoberta por moradores de Nova Cantu após o cachorro desaparecer por cinco dias e voltar aos locais que frequentava apresentando sinais de maus-tratos. Ao observarem que a boca do animal estava sangrando, as testemunhas decidiram socorrê-lo.

Medicado, o cachorro passou a receber cuidados especiais para que pudesse se recuperar. No entanto, o tratamento veterinário não foi suficiente para salvá-lo. Na última quarta-feira (7), o animal morreu.

Indignadas com o crime brutal, testemunhas procuraram as autoridades e efetuaram uma denúncia. De acordo com moradores da região, o cachorro era dócil e não incomodava ninguém.

Informações sobre o caso que possam auxiliar nas investigações realizadas pelas autoridades podem ser repassadas à Polícia Militar de Nova Cantu por meio do telefone (44) 99133-1504.

Lei Sansão
Sancionada no final de 2020, uma nova lei de proteção animal aumentou a pena para crimes cometidos contra cachorros e gatos no Brasil. Antes, esses crimes eram punidos com, no máximo, um ano de detenção, pena que era convertida em alternativas como a prestação de serviços à comunidade.

A legislação recebeu o nome de “Lei Sansão” em homenagem ao pit bull Sansão, que foi brutalmente torturado em Minas Gerais, tendo as duas patas traseiras decepadas. Paraplégico, ele não apenas se recuperou e provou o quão forte é capaz de ser, como serviu de incentivo para a aprovação da lei.

Com o aumento da pena, os criminosos que submeterem cachorros e gatos a maus-tratos poderão ser presos por um período de dois a cinco anos. Eles também poderão ser punidos com multa e com a proibição de tutelar outros animais.

A medida, no entanto, não protege os animais de outras espécies, excluindo a fauna silvestre e animais que são explorados pela sociedade, como galos, porcos, bois e galinhas.

Informações: Mariana Dandara | Redação ANDA

 

Fonte: R7.COM

 

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