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‘Estão devastados’, diz amiga da família adotiva que terá que entregar filha à avó

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“É desumano. Abominável. Bárbaro”, disse Renata Coutinho, amiga da família adotiva que perdeu a guarda da filha de nove anos para a avó biológica, após decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Nesta quinta-feira (25), os desembargadores negaram recurso apresentado pelos casal que está com a menina há seis anos.

Em 20 de novembro, o Tribunal de Justiça de Minas decidiu em segunda instância que a garota seja entregue à avó paterna. A família adotiva, então, entrou com recurso, negado nesta tarde. Ainda não há informações se a criança será entregue à avó de forma imediata.

“Eles estão devastados. O que fazer agora? Ela (a menina) não tem qualquer vínculo com a família biológica”, disse Renata. Os pais adotivos preferiram não dar entrevista e pediram que a amiga os representassem.

 

Segundo uma das advogadas da família, Larissa Jardim, houve violação na decisão da Justiça e a defesa vai recorrer mais uma vez.

“Incorrendo em novas violações de direitos e garantias fundamentais, a 3ª Câmara não conheceu os recursos apresentados pelos adotantes e pela procuradoria de Justiça. Os advogados do caso apresentarão os recursos cabíveis”, disse ela.

 

O advogado da avó paterna, após o resultado do julgamento,  não quis se manifestar. A avó também preferiu não comentar o caso.

O caso corre sob segredo de Justiça. O julgamento estava marcado para o último dia 11, mas foi adiado a pedido da família adotiva, que tentava poder acompanhar a sessão, que foi realizada por videoconferência.

Além de ter dado entrevistas a vários veículos de imprensa, a família também fez uma petição on-line que reuniu mais de 340 mil assinaturas e que será entregue ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta quarta-feira (24), uma carreata circulou pelas ruas de Belo Horizonte, também para chamar a atenção para o caso.

Créditos: G1

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