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Brasil

Tristeza e dor: tragédias em série marcam o início de 2019

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O ano de 2019 mal começou e já tem uma longa lista de tragédias que marcaram a história do país e do mundo.

Dentre elas, o rompimento da barragem de Brumadinho, o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, tempestades no Rio de Janeiro e por último, a queda de um helicóptero em São Paulo que resultou na morte do jornalista Ricardo Boechat.

São fatos de grande impacto que causaram muita comoção em todo o país.

Brumadinho

Subiu para 160 o total de óbitos identificados após o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).

De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (11), pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, nove mortos ainda não foram identificados e 160 pessoas seguem desaparecidas – entre funcionários da Vale, terceirizados que prestavam serviços à mineradora e membros da comunidade.

No 18º dia de buscas, as operações contam com um efetivo de 376 homens, incluindo 158 militares de Minas Gerais, 132 de outros estados e 63 da Força Nacional. Há também 22 voluntários que auxiliam as equipes. A tragédia deixou ainda 138 pessoas desabrigadas.

Os bombeiros continuam as buscas por vítimas na região de Brumadinho, onde a barragem da mineradora Vale, se rompeu, no dia 25 de janeiro, e um mar de lama atingiu casas, uma pousada, o refeitório da empre e outros locais, deixando mortos e desaparecidos.

Incêndio no CT do Flamengo

Um incêndio deixou 10 mortos e três pessoas feridas no Centro de Treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio, na madrugada da última sexta-feira (08).

A destruição provocada pelo fogo foi tão grande, que era difícil identificar o que funcionava no local no início desta manhã. Na área onde ocorreu o incêndio, imagens mostravam apenas postes retorcidos e equipamentos incinerados.

Segundo relatos de jogadores de base que sobreviveram ao incêndio, minutos antes de o fogo começar houve uma explosão no ar condicionado, uma espécie de curto circuito. Também segundo esses relatos, o fogo teria se alastrado muito rapidamente.

Os 10 jogadores mortos são Christian Esmério, 15 anos; Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Bernardo Pisetta, 15 anos; Vitor Isaias, 15 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; Athila Paixão, 14 anos; Jorge Eduardo, 15 anos; Gedson Santos, 14 anos; e Rykelmo Viana, 16 anos.

Entre os feridos estão Cauan Emanuel, de 14 anos, Francisco Dyogo, de 15 anos, e Jhonata Ventura da Cruz, que está internado em estado grave.

Ainda nesta segunda-feira, será realizada uma reunião na sede do do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para buscar soluções imediatas relativas às famílias das vítimas e a regularização das instalações do clube.

Participarão da reunião integrantes do MPRJ, da Defensoria Publica, da Secretaria de Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Prefeitura do Rio. A diretoria do Clube de Regatas do Flamengo também foi convidada e confirmou presença.

Queda de helicóptero mata Boechat

O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo. Ele deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.

Ele estava em helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. O piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente.

O jornalista era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista IstoÉ. Ele também trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil” e foi comentarista no Bom Dia Brasil, da TV Globo, na década de 1990. Ele ganhou três vezes o Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro.

 

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