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Falta de oxigênio causa morte de criança em transferência entre hospitais.

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Uma criança de 2 anos acabou falecendo dentro de uma ambulância após o tanque de oxigênio que ela usava, apesentar falhas, durante uma transferência, entre hospitais no interior de São Paulo. A criança identificada como Isadora Lorena Ribeiro Mota, estava sendo acompanhada pela mãe,e ficou sem a ajuda do equipamento entre a Unidade Básica de Saúde de Sete Barras e o Hospital Regional de Registro, uma distância de 21 km entre a unidade e o hospital.

Segundo o G1, a mãe Ana Lucia Ribeiro contou que por volta das 04 horas e 30 minutos da sexta-feira dia 05, a filha acordou passando mal, sendo assim, ela e o marido levaram a criança até a UBS de Sete Barras, no Centro da cidade, onde passou por exames de sangue e raio-X. A criança começou a sentir falta de ar e foi colocada para respirar com o auxílio de oxigênio.Um exame de sangue apontou anemia, e o médico preferiu transferi-la para o Hospital Regional de Registro, onde teria maior suporte médico.

Ás 8h40, a transferência foi liberada. Mãe e filha foram de ambulância para o hospital na outra cidade, que fica a cerca de 21 quilômetros de distância. No entanto, no meio do caminho, Ana Lucia percebeu que a filha estava ficando com a boca roxa.

“Perguntei para a enfermeira se o oxigênio estava ligado, ela saiu do meu lado e viu que não estava. Tentou mexer [para ligar], mas não conseguiu. Então, ela perguntou ao motorista se dava para ele parar a ambulância. Ele disse que não, e começou a dirigir mais rápido”.

Segundo a mãe, enfermeira, ligou para uma colega da UBS para saber oque fazer para ligar o oxigênio, mas não teve sucesso; o motorista então, aumentou a velocidade para chegar o mais rápido possível ao hospital. Com a chegada à unidade começou o desespero. Isadora não conseguia respirar,e a mãe diz que viu os membros dela se contorcerem, e a temperatura do corpo cair. A enfermeira abriu as portas da ambulância pedindo urgência, e uma equipe médica apareceu para pegar Isadora.

“Se passaram 20 minutos e ela não voltou”, disse Ana Lucia. “Uma médica apareceu e disse que minha anjinha já não estava mais aqui, que eles tentaram de tudo…”.

Foto: Reprodução/Facebook.

A criança teve uma cardiorrespiratória, e veio a falecer. Irmão de Isadora publicou desabafo da mãe nas redes sociais.

Esclarecimentos por parte das Prefeituras.

      Em nota, o Hospital Regional de Registro (HRR), disse que acriança já estava em óbito quando chegou para atendimento no hospital, e que não respondeu às tentativas de reanimação realizadas pela equipe pediátrica da unidade. Também disse que é responsabilidade do serviço de origem fazer a estabilização de qualquer paciente antes de uma transferência e transportá-lo em condições adequadas.

      A Prefeitura de Sete Barras, responsável pela UBS. A Secretaria de Saúde confirmou que a menina deu entrada às 4h59 na unidade de saúde e foi atendida pelo médico plantonista, que solicitou exames.

      Às 6h22, segundo a pasta, Isadora foi incluída na Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), sendo aceita às 8h25 no HRR. No caminho, a técnica em enfermagem que acompanhava a menina ligou para pedir orientações sobre o oxigênio, foi orientada e verificou que estava funcionando, segundo a secretaria.

      A pasta ainda afirma que apenas no estacionamento do hospital de Registro a técnica em enfermagem verificou que a menina estava em parada cardiorrespiratória, descendo da ambulância e pedindo ajuda.

Fonte : G1.com

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