Política
Após paralisação, Eduardo Leite prevê impacto na folha de pagamento dos Servidores do Estado
Apesar de flexibilizar e normatizar – por meio do decreto estadual 55.149 – novas regras para o funcionamento de comércios, indústrias e construções civis, o governador Eduardo Leite pediu aos prefeitos “autoridade e responsabilidade” no respeito às particularidades de cada município gaúcho. Durante coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, Leite voltou a reforçar que a abertura ao funcionamento de setores econômicos só ocorrerá mediante evidências e dados científicos de que a população está segura do Covid-19. Hoje, o Rio Grande do Sul possui 194 casos confirmados do novo coronavírus. Destes, segundo o governador, mais de 100 estão em Porto Alegre – que também já contabiliza duas mortes de idosos pela doença.
Leite disse que o novo decreto, que flexibiliza o funcionamento de determinadas atividades, “vai na esteira” do decreto federal, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. O que o estado do Rio Grande do Sul fez, segundo Leite, foi aplicar “supletivamente” restrições em cima das normas de âmbito federal. Como é o caso do funcionamento de atividades religiosas, estipulado no decreto federal.
“Estabelecemos por não reunir mais do que 25% da capacidade dos espaços religiosos”, aponta Leite sobre a aplicação estadual. O mesmo ocorre para lotéricas e agências bancárias no Estado. Apesar das novas regras atenderam todo o RS, o governador pediu para que os prefeitos sejam “responsáveis” para estudar a realidade de seu município atentando às particularidades. “O estado não pode estabelecer uma normal restritiva para um território tão amplo.” Como forma de orientar as gestões municipais, o governo do Estado está elaborando uma cartilha informativa para distribuição.
Aos empresários de diversos setores econômicos que pedem a abertura dos comércios, Leite pediu cautela. “Entendo a angústia e ansiedade desses setores, de todos os portes, mas não dá pra tomar em decisão com base na angústia e ansiedade”, apontou. O governador explicou que, da mesma forma que o Estado não saiu fechando todos os comércios, ele não deve retomar tudo de uma só vez. E ainda elogiou decisões tomadas pelo Congresso: “Congresso ajudou muito ampliando medidas para reduzir os impactos econômicos, principalmente aos trabalhadores autônomos”, concluiu.
As prefeituras dos municípios gaúchos também devem receber, a partir da segunda-feira, novos lotes de Equipamentos de Segurança Individual (EPIs). O material chegará junto com a terceira remessa de doses da vacina da gripe, alertou o governador. Segundo dados apresentados por ele, os municípios receberão 300 mil luvas, 47 mil máscaras e 16 mil aventais. Leite ainda confirmou a compra de mais 170 mil luvas, 170 mil máscaras e óculos de proteção. Entretanto, o governador não divulgou se o novo lote de material comprado também será direcionado às cidades do Interior.
O governador Eduardo Leite disse ainda que está “analisando” a queda na arrecadação até os próximos dias úteis para estudar qual será o impacto no pagamento dos salários dos servidores do Rio Grande do Sul. Por fim, Leite voltou a pedir que a população não saia para as ruas, com exceções de emergências. “Não é uma gripezinha, não é um resfriadinho, é algo grave”, ressaltou.
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Eliana
31/03/2020 a 11:50
Comece diminuindo no mínimo a folha do executivo e legislativo, quem acha que está ajudando esse pessoal que já vem recebendo pingado, seu governo que não!!!!
markos
01/04/2020 a 14:44
quem que não perçebe que este feçhamento do komerçio é pra ele ter alibe pra não pagar ..qual a justifikativa ..quanto mais tempo feçhado o komerçio mais argumentos eu vou ter pra não pagar em dia ..isso é orientação da korja que o çerka ..